bate-bola

As melhores entrevistas do basquete feminino no Brasil

quinta-feira, junho 14, 2007

Lílian

1) Já caiu a ficha ou ainda não deu tempo de acostumar com a conquista
do bronze?


Acho que agora sim, na hora você ganha e não consegue dimensionar a importância de uma medalha de bronze, fica só a euforia da vitória, mas pensando que são 209 países filiados a Fiba, tentando um lugar no pódium, já é muita coisa.

2) Você imaginava que sairia de sua primeira Olimpíada com uma medalha?


Não, na verdade não achava que minha primeira olimpíada viesse tão cedo, porém veio e veio coroada com o bronze.


3) Qual o momento mais emocionante e o mais triste durante os jogos?


O mais emocionante, particularmente eu achei a vitória contra a Rússia,
o mais triste acho que a derrota para o Canadá, ninguém esperava.

4) Você jogou apenas na partida contra o Senegal. Qual foi a sensação?
Pintou medo?


Medo não, porém dá aquele frio natural, eu estranharia se não o tivesse
sentido.

5) Por que você acha que a seleção brasileira oscilou tanto durante os
jogos?


Na verdade já pensei muito nisso, mas acho que ela oscilou nos momentos que pode oscilar, na hora em que teve que ir bem, foi.


6) Que jogadora estrangeira mais te impressionou nos jogos?


A Lauren Jackson, sua versatilidade me impressiona.

7) O que você e a seleção faziam nos intervalos entre os jogos?


Cantávamos, tinha um videokê na nossa casa, poucas vezes tivemos tempo de conhecer outro lugar que não fosse a vila ou o ginásio.

8) Você nasceu em Sorocaba, não foi? Como você começou a jogar basquete? Como chegou ao BCN?


Comecei em Sorocaba, quando tinha 8 anos, nas escolinhas de formação. Joguei lá até os meus 14 anos. Quando terminou a equipe fui chamada pelo BCN, que ainda estava em Piracicaba, foi o pior momento da minha carreira, pois eu era muito nova e não queria sair tão cedo de casa. Porém foi a melhor decisão que já tomei.

9) Você se sente melhor na posição de armadora ou na de ala?


No momento acho que vou melhor na ala, há muito tempo que não jogo na armação.

10) Você esperava ser escolhida pelo Barbosa para ir aos jogos, mesmo com a concorrência de jogadoras mais experientes, como a Cíntia Luz e a Rosângela?


Na verdade não esperava ser convocada nem entre as 17, pois eu joguei muito pouco na última temporada, porém quando você está lá, você tem que lutar de igual para igual, tem que acreditar sempre, senão não tem porquê você ficar treinando.

11) O que você espera da sua ida agora para o Arcor e a disputa do Paulista?


Espero jogar, é o que eu quero e preciso, a equipe é muito jovem e isso
me dá uma chance grande de jogar bastante se estiver bem nos treinamentos.


12)O Bate-Bola do Painel para encerrar:

O jogo que eu não esqueço: A vitória contra a Rússia.
O jogo que eu tento esquecer e não consigo: A semi final do panamericano, onde perdemos para o Canadá.
Um time: Não sei
Um campeonato: Meu tri campeonato juvenil, e meu bi adulto, ambos paulista
Um(a) técnico(a): Maria Helena

Uma colega: Minha irmã
Uma estrangeira: Helena Tornikidou
Uma quadra: A quadra onde comecei a jogar.
A bola que eu chutei e caiu: Na semi final do panamericano
A bola que eu chutei e não caiu: Eu sei que tem algumas, mas graças a Deus não me lembro agora.
Uma marcadora implacável: Não me lembro agora.